Análise de crédito

Análise de Crédito: Você sabe fazer e definir limites para seus clientes?

Empresas que trabalham com crediário próprio não desejam gerar problemas com esse tipo de oferta. Para isso, elas aplicam um procedimento que ajuda o lojista a definir condições, como taxa de juros e prazo de pagamento, antes de confiar essa forma negociação. Sim, estamos falando da análise de crédito e é nela que focaremos nesse post.

O crédito – vale ressaltar – é uma forma de o cliente conquistar o sonho de comprar algo que não conseguiria à vista. Algumas pessoas, no entanto, confundem seu objetivo e acabam entrando em dívidas que, depois, não conseguem pagar. Nesse cenário o crédito deixa de ser uma oportunidade e se transforma em um problema capaz de colocar o bolso do consumidor em risco. 

Além de garantir que o cliente tenha mais satisfação com as soluções do seu crédito, a análise também ajuda a empresa. É a melhor maneira de evitar o famoso “calote” e garantir que o consumidor faça uma dívida que ele pode pagar.

Por tudo isso, realizar a análise de crédito é obrigatório para quem busca sucesso nos negócios e garantir a saúde financeira da empresa, com a redução da inadimplência. Está pronto para entender melhor e aplicar a análise de crédito na sua loja?

Você entende como funciona a análise de crédito?

Na teoria, é bastante simples entender a análise de crédito. Ela é um procedimento que determina se as parcelas cabem no orçamento do cliente. 

Então, por que tantos negócios deixam de realizá-la? 

Muitos ainda não compreendem sua realização e acham que podem fazer a decisão de conceder ou não o crédito, considerando seu conhecimento em relação ao cliente.

Logo abaixo você entenderá por que varejistas não devem tomar decisões de créditos baseadas em fatores pessoais. Mas agora precisa compreender exatamente como acontece a análise de crédito. Precisa saber que, atualmente, ela é feita em um processo digital com base em dados e na internet.

Por isso, os sistemas responsáveis pela análise conseguem cruzar informações sobre o consumidor e mostrar o risco de fornecer o crédito. 

Decisão pessoal vs. decisão sistêmica

Pessoas mais velhas contam sobre o tempo em que iam à mercearia e pediam para “pendurar” a conta e pagar no outro mês. O crédito, na época, era algo bem simples para os varejistas: baseava-se na confiança. 

É claro que, se você tem avós lojistas, também deve ouvir muitas histórias de clientes antigos que penduraram a conta e nunca mais voltaram para pagar. 

Mesmo pessoas que o varejista conhece, há décadas, podem deixar de pagar em dia. Mudanças sutis no comportamento de compra podem sinalizar o risco de inadimplência

Mas será que o vendedor possui um olhar imparcial na hora de percebê-los? Provavelmente, não.

Felizmente, sistemas para análise de crédito podem tornar as decisões imparciais. Além disso, conseguem cruzar uma quantidade bem maior de dados sobre o consumidor. Portanto, os resultados são mais confiáveis e ajudam a manter o endividamento longe. 

A relação de confiança entre cliente e empresa não deixa de existir por causa do uso de um sistema de análise de crédito. No entanto, ela fica mais confiável para o varejista. 

Importante: muitas empresas passam por problemas financeiros por causa dos índices de inadimplência. É importante lembrar que poucas soluções são tão eficientes quanto a análise de crédito.

Passo a passo de uma análise de crédito eficiente

Uma análise de crédito eficiente é capaz de mudar, completamente, a realidade da sua empresa, diminuindo graus de inadimplência sem precisar abrir mão do crédito. 

Finalmente chegou a hora de compreender como esse processo ocorre para aplicá-lo na sua empresa.

Lembre-se: quanto mais eficiente for a análise de crédito, menor a chance de gerar inadimplência. Confira os principais passos abaixo. 

Análise de dados

É o primeiro passo da análise de crédito. Nele, o cliente fornece suas informações pessoais, como nome, sobrenome e documentos de registro. É normal pedir para o cliente diversos documentos para começar a comprovar suas informações de crédito.

As informações colhidas nessa etapa inicial são bastante básicas. Também é importante colher o nível de escolaridade, a ocupação, o estado civil e a renda mensal. Entender os hábitos de consumo é essencial para ter uma boa análise de crédito. Por isso, empresas devem ter registros de compras antigas dos consumidores

Verificação dos dados de crédito

Dependendo do tipo de análise de créditos, essa fase pode não existir, mas ela é muito importante. Basicamente, o sistema de análise cruza os dados fornecidos pelo cliente com aqueles existentes na base de dados. 

Nessa etapa também deve ser verificada a veracidade das informações fornecidas. Um detalhe que muitos varejistas esquecem: a verificação precisa acontecer mesmo quando se trata de um cliente antigo. Suas informações podem mudar, assim como sua situação de crédito. 

Análise dos fatores de risco

Para ter certeza de que o negócio está fornecendo um crédito com baixa chance de inadimplência, é importante avaliar o risco. O processo começa conferindo a situação de crédito do consumidor em órgãos como o Serasa. 

Clientes que contraíram outros débitos e estão no “vermelho” apresentam risco maior. É claro que cada caso é único e deve ser considerado em sua integridade, mas esse é um ponto que deve ser observado. 

Taxa de juros

Depois de coletar todas as informações e registrá-las no sistema, chegou a hora de calcular a taxa de juros. A matemática é simples e se baseia no risco de inadimplência. 

Um cliente com mais chance de não pagar sempre recebe juros mais altos, assim como aconteceria nos bancos tradicionais. 

Consumidores com bom histórico de crédito e compras, por outro lado, podem aproveitar taxas de juros mais baixas. Além de ser importante para controlar a inadimplência, essa política te ajuda a privilegiar bons pagadores. 

Condições para conceder o crédito

Ainda falta uma etapa para finalizar a análise de crédito: definir as condições de pagamento. Parcelas que cabem no orçamento do cliente também ajudam a diminuir a inadimplência, pois não ultrapassam o limite mensal deles. 

Esse detalhe você só descobrirá depois de toda essa extensa análise de crédito. Observar apenas a renda mensal, por exemplo, costuma não ser suficiente, afinal, o cliente pode ter outras parcelas além do crédito da sua loja.

O ideal – para qualquer varejista – é que as técnicas de análise de crédito sejam realizadas de forma automática por um sistema criado para isso. Essa é a melhor forma de evitar avaliações pessoais, ou deixar de observar fatores importantes. 

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